Abacaxi, ameixa, banana, damasco, laranja, limão, maçã, mamão, manga, pera, uva... Hoje, diversas frutas podem ser consumidas na versão seca. Além de durar mais de cerca de um mês, elas mantêm grande parte dos nutrientes, estimulam o funcionamento do intestino (pelo alto teor de fibras), são mais fáceis de transportar (por serem menos volumosas) e nos ajudam a exercitar a mastigação. Versáteis, elas incrementam pratos doces e salgados, frios e quentes, com variantes de sabor e textura.
As frutas desidratadas são submetidas a processos de secagem natural, exposição ao sol ou artificial, câmaras de ar, vapor, estufas ou fornos e que não perdem suas propriedades nutricionais. As fibras, minerais e açúcares permanecem preservados e ficam muito mais concentrados, daí o forte sabor adocicado e aroma.
Na secagem se perdem as vitaminas C e as do complexo B. Assim ocorre a necessidade de se combinar frutas "in natura" com as secas.
O damasco seco, por exemplo, tem duas vezes mais vitamina A, três vezes mais potássio e oito vezes mais ferro.
Concentradas, as frutas secas tendem a ser ricas em calorias - podem ter até cinco vezes o número de calorias da versão fresca. No caso do damasco, por exemplo, o valor energético de 100 gramas da fruta in natura, de 48 calorias, salta para 238 na versão seca. Por isso, apesar de saudáveis, requerem consumo moderado.
Uma dica é evitar as versões açucaradas - as mais doces são as cristalizadas, que passam por um processo em que as frutas são imersas numa solução açucarada e se desidratam por osmose.
Apesar de calóricas, as frutas secas são uma ótima opção de lanche ou sobremesa.
As frutas secas podem ainda substituir balas e chicletes. Elas estimulam a mastigação, ao mesmo tempo que evitam a superalimentação, já que proporcionam uma sensação mais prolongada de saciedade.